quinta-feira, 27 de março de 2014

51 – Explicação que dei a um amigo sobre as manifestações em favor da família e dos militares.

       O artigo que comento está no seguinte atalho.


               Olá amigo, concordo em parte com você porque acho que todo governo tem corrupção e os futuros governos também terão. Diria mesmo que quase tudo que está acima escrito corresponde há mais limpa verdade.
               Hoje eu não apóio um golpe. No futuro, porém.
                Você sabe, se tem lido tudo o que escrevo, que minhas idéias trazem algumas considerações que não são senso comum nem um entendimento geral.
                É verdade absoluta que quando um país está em crise alguns setores da economia "bombam", ou seja, enriquecem aproveitando as boas oportunidades de negócios que aparecem. Em uma guerra quem comercia armas, por exemplo, enche da grana. Afora isso existem numerosas outras oportunidades de negócios altamente vantajosos.
               Atualmente, sem estarmos em guerra as construções de casas e apartamentos é o que há em bons negócios.
               Atualmente tudo o que é grande está "bombando", redes de supermercados, magazines, montadoras de automóveis, bancos, mega produtores rurais, inclusive com participações de capitais internacionais, etc e etc. Os pequenos negócios, micro empresas e micro empreendedor individual e Cia. são seguimentos que merecerão incentivos e darão prejuízo ao governo do mesmo modo que os dependentes das bolsas família e benesses do governo.
               Falar então na injustiça da existência da tortura, qualquer um de nós, em sã consciência, não quer sua volta e acredito que nenhum daqueles manifestantes.
               Cabe a nós, porém, entender o que aconteceu nos anos do Golpe Militar:
                200 "doidões" em Cuba foram derrotados e 180 mortos pelas tropas militares fiéis a Fulgêncio Batista. 20 escaparam e foram para as montanhas. Entre os que se salvaram deveriam estar os mais espertos e covardes. Entre eles estavam Fidel Castro e o irmão. Dizem isso mesmo, que de nada vale um valente e corajoso morto. É melhor ser um covarde vivo.
                 Bem o certo é que esses 20 fortaleceram o grupo, continuaram cultivando suas idéias e derrubaram Fulgêncio levando ao paredão os vencidos.
                 Os militares brasileiros sabiam disso, em geral tinham entre 20 e 50 anos de idade e sabiam dos horrores de Hitler, Mussolini, Fidel, Chê Guevara, e outros carniceiros.
                 Ora, se nossos militares brasileiros fossem vencidos pelos terroristas treinados por Fidel na ilha de Cuba, eles iriam para os esconderijos e iriam voltar fortes encostando os militares no paredão e uns caras que têm idéias iguais as minhas que também iríamos para o beleléu.
                 Ao mesmo tempo em que os governos militares estruturaram nossa economia, agricultura, indústria com rara competência. Basta ver que tudo que temos hoje de FGTS, PIS, Cad Poupança, sistema habitacional, correção monetária, unificação do INSS, Unificação da Caixa Econômica Federal. Há, não vou continuar porque foi muita coisa. Ninguém conseguiu mudar. Veio a Constituição e muitos partidos e ninguém abriu mão do que fizeram, ao contrário. Só conversam em torno do legado dos militares.
                     Retomando:
                     Mesmo com essa tarefa hercúlea, eles se encarregaram de combater os comunistas.
                     Se aqueles “doidões” tivessem ganhado a guerra, porque aquilo foi guerra, a gente seria igual Cuba: Os EUA não iriam comerciar conosco como não comercia com Cuba. Só para ter uma idéia do que isso significa 80% das patentes de medicamentos mundiais são americanas. Cuba não tem acesso a isso não tem ambulâncias, e os médicos que vieram de lá só servem para serem profissionais pouco mais qualificados que enfermeiros brasileiros.
                  Engana-se qualquer um que ache eu ser contrário a presença deles aqui. Sou sim contrário a exploração de que são vítimas.
                  Acho mesmo, que são adequados para pequenas cidades fazendo os primeiros socorros e encaminhando casos mais complicados para os grandes centros.
                  O certo é que se aqueles “caras” tivessem ganhado, a gente seria atrasado igual Cuba e eu não queria ver nossas famílias morando em algo que se pareça com Cuba, nem hoje, nem naquela época.
                   Os militares mandaram os subalternos acharem os inimigos, fizeram vistas grossas ao saber das torturas. Isso eu acho que fizeram. Eles sabiam que não podia sobrar nenhum comunista para voltar e encostar todo o mundo no paredão.
                  Com o decorrer da história, vimos que eles tinham razão. Recentemente vimos os cubanos prenderem e executarem fugitivos afundando uma balsa feita com uma caminhonete.
                  Vou parar de dizer o porquê Cuba é um país que não presta.
                  Os militares da época sabiam que um terrorista conhecia outros e trataram de fazê-los falar onde estavam. De que outro jeito, senão pela tortura, conseguiriam dar o coro que deram naquela corja e achar todo o mundo. Hoje temos métodos baseados na psicologia e nos “Direitos Humanos” que não funcionam, tem até encontros íntimos nas cadeias, acho que isso não ia funcionar na época.
                   Como tudo o que fizeram foi bem feito, governaram por mais de vinte anos para ter a certeza que não sobrou nenhum comunista operante.
                   Todas as guerras têm sofrimentos e vítimas, vencedores e vencidos. As guerras futuras também terão. Vejam na televisão hoje as derrubadas de governos países em crise, gases venenosos, bombas modernas, é sempre do mesmo jeito. 
                   Quando vejo aquelas pessoas marchando na manifestação em favor de família, vejo pessoas que querem ordem e não a bagunça das manifestações atuais. Eles querem lei, justiça, sossego.
                   Aquelas pessoas confiam mesmo é nos militares porque os civis estão muito incompetentes e deixando a desejar.
                   Olha Fausto, nossas idéias podem não "bater" muito bem, mas admiro muito você. Um abraço.




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